segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O peso de uma cultura e educação impregnados pela religião


Olá oessoas, quanto tempo!  Tudo bem?

Gostaria de compartilhar com vocês um pouco de minhas reflexões e crenças. Lembrando que não são verdades absolutas mas minha maneira de enxergar o mundo, baseado na "colcha de retalhos" de minhas leituras e experiências.
De acordo com a Louise Hay existem 4 emoções que são nefastas para nossa vivência, existência e evolução. São elas: o ressentimento, a crítica, a culpa e o medo. Lembrando que segundo a metafísica da saúde, cada emoção essa irá gerar uma doença no nosso corpo. Alem disso, a Kabbalah fala que a religião nos impregnou um sentimento de culpa muito grande. E, por isso, nós não sabemos receber. (Kabbalah significa Receber). Pois bem, chegamos ao cerne do meu texto: a religião. Tenho percebido que esses sentimentos acima citados e outras questões, problemas e sofrimentos advém justamente devido à nossa cultura e nossa educação ser permeada durante anos e anos pelo cunho e a força da religião. Sabe qual o motivo de tantas pessoas, no Brasil, terem problemas de autoestima? Porque elas não conhecem, não assumem e nem acessam o poder pessoal delas. E por que isso acontece? Ora, não importa qual seja sua religião, mas crescemos numa cultura e educação que mesmo sendo laica pela lei, tinha o peso muito forte de um Cristianismo, de um deus castigador. As pessoas não acessam muitas vezes seu poder pessoal, não se valorizam, porque no inconsciente delas está a ideia de que elas precisam ser fracas, pobres, coitadas para merecem o "céu ". Precisam ser fracas, não tomar a rédea de suas vidas, não desobedecer, ser bonzinho, para que um deus lá em cima venha ser seu "salvador" e a leve para o "céu". Saiba que minha intenção aqui não é afrontar a religião de ninguém, mas para fazer refletir esse papel inconsciente de coitados, de vítimas que há impregnados em nós e não sabemos, muitas vezes, de onde vem. Sem falar que os sistemas reforçam isso não nos dando capacidade de ter a consciência da nossa força. Para, lógico, sermos mais facilmente manipulados. Essa ideia de religião que gera culpa impregnou nossa sociedade de uma forma que muitas pessoas não conhecem o seu corpo, não acessam seu corpo, por conta de uma visão de pecado. Isso é só um exemplo! A visão cartesiana de certo e errado é muito forte em nossa cultura, mas ela ganha mais força quando alimentada pela força da proibição da religião. E aí nós exigimos acertar sempre, errar nunca, pois o erro é um pecado é assim não iremos para o "céu". Penso que a grande sacada da espiritualidade nesse século XXI é a compreensão totalitária das coisas e que tudo está interligado. E que eu sou deus em ação e posso acessar essa força em mim sem culpa. Posso ser minha força, meu herói, como posso também ser meu algoz ao exigir demais de mim e me autopunir. Ou seja, a força está na r sponsabilidad de nossos atos e nossas escolhas. E não em permanecer como vítima para que um outro venha me reerguer e eu fico atrelado a ele pela culpa e por leis.