Psicólogo, ator, artesão...Xiii, muita coisa fora da caixinha, viu! Ele gosta de escrever poesias, gosta de artesanato e aqui vai falar de Psicologia, arte, cotidiano. Isso pode doutor? Pode sim. Pode isso e muito mais. Pois estamos em processo de construção. E só aceitando a pluralidade que somos, é que vamos conseguir marcar nossa individualidade. Ah, você sabe, aqui você encontrará isso e muito mais. Afinal, você está no blog Coisas do Luiz.
terça-feira, 29 de março de 2016
Qual a orientação do dia? Carta do Enforcado
Acredito muito numa visão holística do homem. Nesta visão concebo o homem em todas as suas áreas: física, mental, corporal e, também, espiritual. Como todos sabem, eu me acidentei. Não viajei. Fiquei em casa. Farei uma cirurgia essa semana. Então, escolhi me aquietar. Evitar sair. Ontem. Só ontem senti minha vibração energética voltar ao seu estado normal. Estado esse que estava distante há dias. Enfim, estudo tarô há um tempo. Mas sempre precisamos estudar mais e mais. Então, hoje pela manhã fui pedi uma orientação às cartas. Pois sou fascinado por esse oráculo que sabe tudo, tudo responde, acerta e bem orienta. E eis que saiu a carta: o Pendurado.
O Pendurado ou Enforcado
Essa carta fala de sacrifício, de espera, de revisão de Vida. Nela encontramos um ser mitológico. Odin. Pendurado na Árvore do mundo por 9 dias para obter a sabedoria das runas. Isso corrobora a mensagem da carta: é tempo de esperar, de deixar que a vida se reorganize. É tempo de suspender algumas ações. Veja que o Enforcado está com o corpo suspenso, com as ações físicas suspensas. Esse é o tempo de refletir, rever paradigmas. E muitas vezes "parar" é um sacrifício né? E essa carta também fala disso: renúncia, sacrifício. Muitas vezes necessários para se alcançar a sabedoria, as soluções dos problemas.
Você ja viu a vida de cabeça para baixo? Talvez não precise tanto, mas a iconografia dessa carta já nos chama pela metáfora que é tempo de ver as coisas de uma maneira nova, diferente. Quando a carta do Enforcado surge na maioria das vezes é um prenúncio de sabedoria, felicidade, algo muito bom para acontecer, no entanto, como a própria imagem revela vai ser pedido um sacrifício.
Por fim, essa é uma carta que nos estudos sempre falam que é uma carta paradoxal. Sabe quando você está na dúvida de algo a fazer? Se liga e pede uma pizza ou se vai para cozinha e enfrenta fazer o almoço? Pois bem, você terá êxito, nessa carta, fazendo o oposto, o fora da lógica, o contrário. É o ver a vida por outros olhos nem que seja "de cabeça para baixo" kkkkk.
Para você que ficou interessado, posso tirar cartas para você online e presencial. Entre em contato e agendamos horários e valores.
Luiz Carlos Filho (81)-9-9708-6751 - tim e whatsapp.
Beijos e Gratidão, Gratidão, Gratidão!
sábado, 26 de março de 2016
O adoecer e suas reflexões
Diante mão, aviso logo que talvez você não goste desse texto. Ache-o exagerado. Loucura, babaquice. Ok. Dou a você duas opções: 1) pare de ler agora e mude para uma outra página da internet; 2) permita-se despreender dos preconceitos e leia o texto até o fim.
Ficou curioso? Então, vamos lá!
Você já refletiu sobre o que o adoecer provoca na gente? Certamente não. Porque do lado de cá, nós Ocidentais, perdemos a noção da ligação íntima entre mente e corpo. Assim, quando adoecemos queremos expulgar aquilo de nós para rapidamente voltarmos ao prazer, ao hedonismo. E terminamos por não nos conhecer.
1)Pois bem. Adoecer nos leva a "parar". A mudar nossa rotina. É algo que chega "sem avisar" e nos desestabiliza justamente porque perdemos o controle de nossas vivas que tanto lutamos para ter. Sim, de acordo com a Metafísica da Saúde, a nossa mente "tem diferentes níveis, mas não tem limites". Então, muitas vezes "criamos" inconscientemente aquela doença justamente porque nosso corpo precisa parar, descansar, cuidar-se e no afã dos workaholics da vida, de ter que ter dinheiro, de que "sou insubstituível", eu não posso parar bla bla bla... A mente percebendo nosso corpo, desejos e intenções nos permite adoecer e, assim, "pararmos".
2)Adoecer nos tira de nosso egoísmo. E nos coloca numa atitude de necessidade, de humildade, de pedir ajuda ou melhor de se permitir ser ajudado. E como falei acima nosso desejo de controle, nosso Ego não gosta nada disso. E saímos com as célebres frases: "quero ficar bom logo porque não quero/gosto de dar trabalho a ninguém" ; "odeio ficar doente" bla bla bla. E tudo isso é o nosso Ego gritando porque não queremos ser ajudado, reconhecer que estamos sem controle etc. Sendo assim, da próximo vez que adoecer reflita sobre esses paradigmas e se permita. Afinal, há uma lição ai para ser aprendida. E a situação só vai mudar, quando você aprender a lição.
3)Segundo a Psicossomática ou, também conhecida como Metafísica da Saúde ou, ainda Linguagem do Corpo, tudo é uma criação da nossa mente mediante a relação íntima entre mente e corpo. Assim, ao adoecermos muitas vezes preferimos a condição de vítima: "foi culpa de fulano" ; "foi culpa da comida" ; "foi culpa do mosquito" ; "Deus quis assim" e entramos num vitimalismo sem fim. E não nos responsabilizamos pelas nossos atos, desejos e pensamentos. Pois saiba que toda doença tem uma relação com o corpo e a mente. E nós criamos tudo. Vou dar um exemplo meu. Todos devem saber que me machuquei (vou explicar depois num áudio ou vídeo) mas enfim. Arranhei feio os dois joelhos. Pela Metafísica da Saúde, problemas na área do joelho é difiiculdade de ser flexível. Já que o joelho faz a rotação das pernas. Pois bem, eu estava sendo bastante inflexível com algumas ideias e posturas. Então, catimbum! Machuquei os joelhos! Ok. Luiz, mas você não poderia ser mais flexível sem passar por isso? Sim, claro. Por isso, temos a necessidade da meditação como encontro consigo, das auto análises como conhecimento e, assim, revermos e mudarmos as attitudes e paradigmas. No entanto, se perdemos isso, a mente tratará de nos lembrar de alguma forma.
Por fim, adoeceu? Tome remédio, descanse, cuide-se, mas lembre-se de uma auto análises e de uma nova relação com o adoecer e esse tempo.
Melhorias!
Beijos!
Luiz
quinta-feira, 17 de março de 2016
De repente.... Sede de ti!
Dizem que as melhores coisas da vida acontecem de repente. Assim, sem a gente programar. Tá certo, isso é meio clichê, mas foi isso mesmo que senti na segunda vez que nos vimos. Até porque essas coisas clichês não combinam mais comigo. Sei lá. Parece que meu coração foi ficando envelhecido diante das teias ilusórias da paixão. Isso, teias que me prendem, me enlaçam, me confundem, porém me definem também. Eu estava cansado. Voltando para casa. Andando pelas calçadas de uma rua sem fim até chegar perto do meu cantinho. Peguei outro caminho. Algo meio inconsciente. Perto do barzinho na esquina da rua, encontro meu amigo, Fabricio, e seus eternos amigos-tira-colo. Sentei um pouco. Conversamos um pouco. E no meio da conversa ele solta: “ele está chegando por aí. E eu vi que você não tirou os olhos dele no último encontro nosso!” Aiiiiiii. Fiquei com vontade de bater em Fabricio, depois com vontade de bater em mim, nessa minha transparência (risos tímidos e com raiva). Depois de um certo tempo, levanto da mesa. Vou até o caixa. Pagar minha conta. Precisava ir embora. Ao voltar para mesa. Vejo você conversando com Fabricio. Tento disfarçar o sorriso nos lábios, a frieza na barriga, o brilho nos olhos. Se o corpo fala, o meu grita quando te ver. Não gosto disso. Fico muito entregue, sei lá! (Risos com raiva de novo). Vou andando bem devagar. Percebendo os detalhes. Contemplando-te em cada milímetro. Dessa vez seus cabelos estavam soltos. A camisa escura contrastava com sua pele clara e deixava aparecer um pouco mais de seu corpo. Era algo meio misturado, andrógino. Às vezes, forte. Outras, fraco. No entanto, sempre belo. Era esse misto-mistério que mais me atraía em você. A parte mais linda foi quando você me viu. Sorriu. Meio de lado. Um sorriso mistério encoberto pelos seus cabelos que escondiam a verdade da alegria do encontro de nossos olhos. Você virou as costas. Continuou conversando. Mexeu os cabelos. Mostrando a nuca. Levantando os braços. Revelando a parte mais bela do seu corpo: os sinais. Cheguei perto. Te dei um cheiro. Conversamos um pouco. Nos afastamos. Só os corpos. Pois ao longe nossos olhos eram só encontros. Sorrimos de longe, de perto. De lado, de frente. Até que nos beijamos mais uma vez. Um beijo que veio em meio a um silêncio. Contudo, muitos risos e olhares cúmplices. Voltei para casa. Em mim ficaram as marcas de sua timidez, de seus sorriso e de sua vontade de mim. E antes de dormi, de deitar, fui até a cozinha. Estava com muita sede, mas não estava calor. Bebi água. Mas a sede não cessava. Fechei a geladeira. Sorri e voltei para minha cama solitária. Pois ali, descobri que dormia feliz pois tinha, na verdade, sede de ti.
quinta-feira, 10 de março de 2016
Como você lida com seu corpo?
Sofremos muito com a separação da mente e do corpo feita por Platão e absorvida é endossada pelo Catolicismo. Imagine que foram anos e anos repudiando e "demonizando" o corpo. Desse modo, é quase natural, termos uma relação de negação, de distanciamento ou até de "não nos relacionarmos" com nosso próprio corpo. Você já parou para pensar que a maioria dos palavrões estão relacionados ao corpo? Tipo, você quer xingar alguém, brigar, extravasar raiva aí você diz: "vai tomar no cu!" (Uma parte do corpo), "porra, fulano!" (Algo que sai do corpo), "caralho" (parte do corpo), enfim, não vou encher esse texto de palavrões kkkk mas veja como o corpo está associado com algo ruim, sujo, perverso e pecador! Dai não me espantam pessoas que não conhecem seus corpos. Não conhecem suas zonas erógenas. Pessoas que não conhecem sua força e suas limitações corporais. Sendo assim, fico impressionado como as artes - vide teatro e dança (as que eu pratico, mas existem outras tá!) tem a capacidade de nos reconectar com nosso corpo. E eu convido você, que não faz exercício físico (porque muitas pessoas vão à academia no automático e por modismo, mas não acessam seus corpos, né?), atividade artística, a se descobrir pelo seu corpo, a se conectar com seu corpo. O segundo momento dessa reconexão será o cuidado com o corpo, entrando aí no âmbito da alimentação. O terceiro momento é o expandir suas possibilidades de expressão. Sim, você pode aprender novos modos de andar, de correr e assim expandir seu conhecimento corporal e se tornar mais flexível, no mínimo. Como diz a Louise Hay, o amor próprio é a base de tudo é esse amor passa pelo cuidado com o corpo. Termino citando uma frase de Klaus Vianna: "o trabalho corporal tem uma dimensão terapêutica na medida em que toma o corpo como referência direta de nossa existência mais profunda."
Beijos
E gratidão!
segunda-feira, 7 de março de 2016
Teatro + Psiclogia = minha cara!
Tudo bem pessoas?
Estou aqui no meu segundo texto deste blog! Ebaaaa, estou conseguindo kkkkkk!
Antes de relatar a surpresa boa de hoje, preciso fazer um momento flashback direto do túnel do tempo. Bem, desde pequeno sempre gostei de teatro. Fazíamos peças infantis em toda festa familiar. Eu e meus 5 primos. Sim, éramos seis. Quase nome de novela kkkkk. Depois comecei a fazer teatro na igreja. E depois parei porque queria fazer vestibular para isso e escutei a frase mais comum da família tradicional brasileira: "vai fazer teatro não, só tem puta, frango e maconheiro!" Dita pela minha linda mãe. Desculpem os palavrões mas quis manter a veracidade das palavras. Enfim, por causa do meu lado extrovertido e cheio de "mungangas" (tecla sap = caretas) kkkk, muita gente dizia: "vai fazer teatro". E eu fui adiando. Tinha meus medos e receios. Até que depois de formado em Psicologia comecei a fazer cursos de iniciação ao teatro. Lembro-me da minha primeira motivação: eu queria usar o teatro como forma de autoconhecimento para mim, como ferramenta de encontro comigo, de melhoramento. Não, eu não queria ser ator. Mas queria me permitir nesse mundo mágico e me encontrar e ver outros "luizes". E né que deu certo!?!!Hoje, sou ator. Sou psicólogo. E a cada texto, cada exercício, cada oficina, cada laboratório eu, Luiz, não consigo me desvencilhar desse encontro com meus sentimentos, meus medos, receios, minhas conquistas diante de cada personagem. Sim, concebo um teatro muito entrelaçado com a vivência do eu. Um teatro psicológico e corporal. Porque não dá para dividir mente e corpo né? (Mas isso é outro post kkkk). Sim, e a surpresa de hoje? Vamos lá. Fui convidado (e hoje foi o dia da reunião) para ensinar uma disciplina de Psicologia de Teatro num curso da cidade do Recife. Já deu para imaginar minha alegria e minha gratidão né? De novo estou eu, fazendo e trabalhando com as coisas que gosto: psicologia e teatro. E pensar que ontem estava revendo anotações de um curso de teatro que fiz em 2014 onde o professor dizia: "A maturidade do ator tem a ver com a maturidade da vida dele". Então, que venham mais experiências teatrais para vida e mais experiências de vida para o teatro.
Gratidão!
Beijos!
Luiz!
Estou aqui no meu segundo texto deste blog! Ebaaaa, estou conseguindo kkkkkk!
Antes de relatar a surpresa boa de hoje, preciso fazer um momento flashback direto do túnel do tempo. Bem, desde pequeno sempre gostei de teatro. Fazíamos peças infantis em toda festa familiar. Eu e meus 5 primos. Sim, éramos seis. Quase nome de novela kkkkk. Depois comecei a fazer teatro na igreja. E depois parei porque queria fazer vestibular para isso e escutei a frase mais comum da família tradicional brasileira: "vai fazer teatro não, só tem puta, frango e maconheiro!" Dita pela minha linda mãe. Desculpem os palavrões mas quis manter a veracidade das palavras. Enfim, por causa do meu lado extrovertido e cheio de "mungangas" (tecla sap = caretas) kkkk, muita gente dizia: "vai fazer teatro". E eu fui adiando. Tinha meus medos e receios. Até que depois de formado em Psicologia comecei a fazer cursos de iniciação ao teatro. Lembro-me da minha primeira motivação: eu queria usar o teatro como forma de autoconhecimento para mim, como ferramenta de encontro comigo, de melhoramento. Não, eu não queria ser ator. Mas queria me permitir nesse mundo mágico e me encontrar e ver outros "luizes". E né que deu certo!?!!Hoje, sou ator. Sou psicólogo. E a cada texto, cada exercício, cada oficina, cada laboratório eu, Luiz, não consigo me desvencilhar desse encontro com meus sentimentos, meus medos, receios, minhas conquistas diante de cada personagem. Sim, concebo um teatro muito entrelaçado com a vivência do eu. Um teatro psicológico e corporal. Porque não dá para dividir mente e corpo né? (Mas isso é outro post kkkk). Sim, e a surpresa de hoje? Vamos lá. Fui convidado (e hoje foi o dia da reunião) para ensinar uma disciplina de Psicologia de Teatro num curso da cidade do Recife. Já deu para imaginar minha alegria e minha gratidão né? De novo estou eu, fazendo e trabalhando com as coisas que gosto: psicologia e teatro. E pensar que ontem estava revendo anotações de um curso de teatro que fiz em 2014 onde o professor dizia: "A maturidade do ator tem a ver com a maturidade da vida dele". Então, que venham mais experiências teatrais para vida e mais experiências de vida para o teatro.
Gratidão!
Beijos!
Luiz!
domingo, 6 de março de 2016
Estou aqui!
"O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo". (Carl Rogers)
Olá, tudo bem?
Começo com essa frase de Rogers para explicar que estar num blog (de novo, mais uma vez, novamente kkkk) é aceitar meu desejo de compartilhar sempre. Então, estou aqui (título dessa postagem) para dizer que começo mais um blog, com o intuito de fazer desse local um momento de partilha, de pluralidade. "Luiz, você deveria falar apenas de um assunto!", ok. Gratidão pela opinião. Mas falarei de vários assuntos, ciente da pluralidade do ser humano e, assim, da minha também, seguirei o fluxo da consciência e da intuição. Logo, não estranhe se um dia eu falar de artesanato, no outro de psicologia, no outro de teatro, no outro não falar nada! Enfim, vou assumir a verdade de quem sou para me mostrar a um outro ser livre e plural que me lê aí deste lado.
Bem, começo organizando o planner. Quem me conhece sabe o quanto gosto de canetas, lápis, papel, agendas. Então a foto que você vê é real. É meu planner. (Ah, sou louco por fotografia e ainda faço um curso!).
Fico por aqui dizendo-te "seja bem-vindo" e se você não procura perfeição e humanidade em ser você mesmo, então pode entrar, puxar uma cadeira e sentar para conversarmos.
Muita Luz!
Luiz.
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