segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O peso de uma cultura e educação impregnados pela religião


Olá oessoas, quanto tempo!  Tudo bem?

Gostaria de compartilhar com vocês um pouco de minhas reflexões e crenças. Lembrando que não são verdades absolutas mas minha maneira de enxergar o mundo, baseado na "colcha de retalhos" de minhas leituras e experiências.
De acordo com a Louise Hay existem 4 emoções que são nefastas para nossa vivência, existência e evolução. São elas: o ressentimento, a crítica, a culpa e o medo. Lembrando que segundo a metafísica da saúde, cada emoção essa irá gerar uma doença no nosso corpo. Alem disso, a Kabbalah fala que a religião nos impregnou um sentimento de culpa muito grande. E, por isso, nós não sabemos receber. (Kabbalah significa Receber). Pois bem, chegamos ao cerne do meu texto: a religião. Tenho percebido que esses sentimentos acima citados e outras questões, problemas e sofrimentos advém justamente devido à nossa cultura e nossa educação ser permeada durante anos e anos pelo cunho e a força da religião. Sabe qual o motivo de tantas pessoas, no Brasil, terem problemas de autoestima? Porque elas não conhecem, não assumem e nem acessam o poder pessoal delas. E por que isso acontece? Ora, não importa qual seja sua religião, mas crescemos numa cultura e educação que mesmo sendo laica pela lei, tinha o peso muito forte de um Cristianismo, de um deus castigador. As pessoas não acessam muitas vezes seu poder pessoal, não se valorizam, porque no inconsciente delas está a ideia de que elas precisam ser fracas, pobres, coitadas para merecem o "céu ". Precisam ser fracas, não tomar a rédea de suas vidas, não desobedecer, ser bonzinho, para que um deus lá em cima venha ser seu "salvador" e a leve para o "céu". Saiba que minha intenção aqui não é afrontar a religião de ninguém, mas para fazer refletir esse papel inconsciente de coitados, de vítimas que há impregnados em nós e não sabemos, muitas vezes, de onde vem. Sem falar que os sistemas reforçam isso não nos dando capacidade de ter a consciência da nossa força. Para, lógico, sermos mais facilmente manipulados. Essa ideia de religião que gera culpa impregnou nossa sociedade de uma forma que muitas pessoas não conhecem o seu corpo, não acessam seu corpo, por conta de uma visão de pecado. Isso é só um exemplo! A visão cartesiana de certo e errado é muito forte em nossa cultura, mas ela ganha mais força quando alimentada pela força da proibição da religião. E aí nós exigimos acertar sempre, errar nunca, pois o erro é um pecado é assim não iremos para o "céu". Penso que a grande sacada da espiritualidade nesse século XXI é a compreensão totalitária das coisas e que tudo está interligado. E que eu sou deus em ação e posso acessar essa força em mim sem culpa. Posso ser minha força, meu herói, como posso também ser meu algoz ao exigir demais de mim e me autopunir. Ou seja, a força está na r sponsabilidad de nossos atos e nossas escolhas. E não em permanecer como vítima para que um outro venha me reerguer e eu fico atrelado a ele pela culpa e por leis.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Vamos falar sobre Prosperidade?



É interessante antes de adentrarmos nesse assunto, abordamos algumas ideias. Primeiro, precisamos entender que tudo é mente. Tudo é energia. Tudo é atração. Aquilo que você foca, expande. Logo, se você focar em dívidas, problemas, carência de dinheiro, de bens e preocupações, você vai atrair o quê? Isso mesmo. Mais dívidas, mais problemas, mais carência de dinheiro. Segundo, a lei da mente e da atração, algo que também aprendi na Kabbalah, funciona da seguinte forma: pensamento gera sentimento, sentimento gera ação, ação gera resultado. Você já reparou que quando você está focado na crise, nas dívidas, na conta atrasada, na briga com a esposa, você fica não só remoendo esses pensamentos, essas situações mas também você faz assim carregado de sentimentos ruins? De tristeza, de raiva, de desespero. Então, esses sentimentos geram ações ruins. Pois você decide acabar o relacionamento, decide fazer um empréstimo no impulso, sem avaliar melhor sua situação financeira. Dessa forma, você acaba atraindo mais pensamentos, sentimento e situações ruins. Repito, o que focamos atraímos. Da mesma foram acontece quando estamos bem, felizes e focado nisso. Repetindo frases afirmativas, falando coisas boas e positivas. De repente, alguém conta algo bom, a gente atrai uma vaga no estacionamento, aquilo que parecia um atraso, deu tempo. Porque estamos foçados na positividade e atraímos isso. A Pam Grout tem uma frase que gosto muito " dedicar atenção gera matéria". Em outras palavras, o que foco, expande. Ok. O que isso tem a ver com prosperidade? Tudo a ver. Muitas vezes não atraímos a prosperidade porque, em primeiro lugar, por causa das nossas crenças limitantes sobre tal assunto. Sim, temos muitas crenças limitantes. E um trabalho de coaching ou processo psicoterápico ajuda a identificá-las e eliminá-las. Pois muitas dessas crenças são inconscientes e estão tão energizadas na nossa fala, na nossa cultura que somente quando comecemos um trabalho de reprogramação mental é que nos damos conta da existência nefasta delas. Diante disso tudo, sem perceber repetimos frases frutos de crenças limitantes e, assim, vamos barrando a prosperidade entrar na nossa vida. Por exemplo, sem perceber e brincando muitas vezes eu dizia em conversas, em tom de brincadeira "eu sou pobre mas sou limpinho". E repetia sempre rindo. O que eu emanava? Dizia que era pobre. E a afirmação estava junto de qual sentimento? Sentimento de alegria. Logo, eu não atraia prosperidade porque num sentimento de alegria eu dizia que era pobre. Outra frase muito comum que eu usava era na hora de lidar com dinheiro "calcula para mim que sou ruim em matemática". E era impressionante como naquela época eu não sabia lidar com dinheiro, como o rendimentos não crescia. Sabe por quê? Isso mesmo, eu repetia rindo (pensamento + sentimento) que eu não sabia "calcular", não sabia lidar com o dinheiro. Logo, como o Universo poderia me enviar prosperidade? Repito, "dedicar atenção gera matéria". Conheço uma pessoa que só vive falando em dívidas, em pagar os cartões de créditos. E tudo isso associado ao sentimento de medo. Pois bem, certa vez, ele estava tão feliz porque estava liquidando as dívidas com os cartões, mas o medo de fazer mais dívidas e o foco nas contas eram tanto que ela adoeceu. Teve que fazer uma cirurgia. E adivinhem? Teve que usar o cartão de novo e começar uma nova dívida. Nesse caso, o uso de afirmações positivas para a reprogramação da nossa mente é de suma importância. Compartilharei algumas afirmações positivas da Louise Hay sobre prosperidade. Elas devem ser repetidas no lugar de nossas preocupações mentais.
"Sou um imã que atrai riqueza. Todas as formas de prosperidade chegam a mim."
"O dinheiro chega a mim tanto de maneiras previstas como inesperadas."
"A Vida satisfaz todas as minhas necessidades com grande abundância. Confio na vida."
"A Lei da Atração só traz coisas boas para minha vida

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Energia leve ou pesada?

Energia. Sim, somos feitos de energia. E essa energia deve ser energia deve ser compartilhada. Se prestarmos atenção, veremos que pessoas negativas são pessoas com energia presa. São pessoas egoístas e egocentricas. Elas só olham para si. Até quando ajudam, não fazem pelo outro, mas por si e por vanglória. Por isso, elas são densas, pesadas, confusas. Você já deve ter passado por isso. Viu ou chegou perto de alguém e sentiu uma energia pesada né?
Atrelado a isso é interessante notar que aquelas pessoas que se doam, elogiam, são positivas, ajudam e fazem o bem sem esperar nada em troca, são pessoas leves, lindas e com uma energia cativante. Diante de tal fato, lembro-me do conceito da Kabbalah sobre o amor. Amor é compartilhar. Amor é doação. Amor não é querer receber só para si. Bem, diante disso a gente entende melhor porque pessoas com amor genuíno são mais leves e tem energia boa. Pessoas que não compartilham seus saberes, suas histórias, seus medos, suas experiências são pessoas densas. Você até já deve ter ouvido ou lido sobre isto: está com problemas? Vá em um hospital ajudar alguém? Mas por que isso? Porque quando saímos de nós, do nosso ego, do nosso orgulho, quando saímos da nossa dor para ajudar e fazer o bem ao outro, nós estamos compartilhando. Logo, estamos amando. Então, estamos mudando nossa frequência vibratória e nos tornando mais leve. E assim atrairemos mais coisas e situações e pessoas boas porque semelhante atrai semelhante

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Tenho sede de relações reais e você?



No livro Tornar-se pessoa, Carl Rogers diz "uma outra consequência desta aceitação de mim mesmo é que as relações se tornam reais. As relações reais tem o caráter apaixonante de serem vitais e significativas" (p. 29, 1961) Confesso que às vezes tenho sede, careço de relações reais, apaixonantes. Careço de gente. Sabe gente que "sangra" e que não é superman? (Vai um spolier do filme kkkk). Bauman em Amor líquido (2003) nos convida a refletir sobre a fragilidade das nossas relações, dos nossos vínculos e dos nosso laços. Fico a pensar: qual o cuidado que estamos tendo com nossas relações? São "relações de bolso" - segundo Bauman - onde só a procura quando precisamos? Ou relações "vitamina C" que facilmente se dissolvem, diluem? O texto aqui não tem caráter acusador, nem inquisitor. Mas de fazer refletir num mundo cada vez mais virtual como andam nossas relações reais. Nossos contatos ao vivo e em cores. Sempre penso que minha relação comigo mesmo já é sinal desse cuidado (ou não) que tenho com o outro.   Então, sou verdadeiro comigo mesmo? Assumo minhas verdades? Entro em contato com meus demônios? Aceito-me incondicionalmente? Ou até eu mesmo coloco condições para me amar? Se eu faço isso comigo, então como vou ser sincero com o outro? Aceitar o outro? Dizer verdades sobre mim a este outro se eu nem as disse a mim mesmo? É tenho sede de relações vivas, cruas, reais!  Mesmo hoje com as redes sociais e, especificamente, whatsapp, ouso acreditar na possibilidade de um laço real com o outro. Basta que ambos queiram, estajam, disponíveis a isso. Bem, escolhi a imagem e a frase na foto, retirada do filme Poder além da vida (filme que amo e que sempre indico para meus clientes) justamente por ser uma frase que tem a ver com os questionamentos acima. Afinal, você cuida das suas relações? Tem prestado atenção nelas? Nas pessoas? No que você fala ou no que não fala? No início de Março, fique refletindo sobre minhas posturas com um amigo. Me peguei reclamando, exigindo mudanças, me cansando. Dai parei e refleti: "nossa Luiz, como você tem murmurado, reclamado, tem sido o chato da relação." E me vi diante da máxima "mude você, e o outro mudará". Mudei minha postura no outro dia, e a relação melhorou. A questão é que não mudei para que o outro mude, mas mudei porque me vi impelido diante do meu egoísmo diante das minhas relações. Diante das minhas exigências para o outro, sem exigir primeiro de mim. Por fim, continuo a indagação: que cuidados você tem com seus laços afetivos? Eles são laços ou nós?

Luiz Carlos Filho

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Você atrai o que você transmite.

Tudo é Energia. Tudo é vibração de Energia. A cada dia mais me conscientizo dessa verdade.
E assim nós atraímos, a mesma qualidade de energia  que emitimos. E isso pode ser escrito de outra forma: o Universo nos devolve, aquilo que damos para Ele. Sendo assim, o que você anda atraindo? Há pessoas que só atraem problemas, confusão e não sabem o motivo. Ora, analise seu campo energético. Será que você não anda reclamando muito de tudo e de todos? Será que você não anda fazendo muita fofoca e muita crítica? Será que você não anda dizendo muito palavrão e maldizendo sua vida e as pessoas? Pois é. Todas Essas coisas São ações negativas que atraem negatividade. Lembremos de outra Lei Universal: semelhante atrai semelhante. Fico refletindo o quanto, muitas vezes nós somos extremistas. Vou explicar: ou nos achamos feios demais, burros demais, incapazes demais etc. (e vamos para o extremo de pensar o pior sobre nós), ou nos achamos perfeitos, que não estamos fazendo coisas erradas ("não é fofoca, apenas um comentário!" ; fala muitos palavrões e, saiba, que palavrão é uma palavra negativa que atrae negatividade). Enfim, quero dizer que o extremismo é uma ação infantil e que não ajuda no nosso crescimento espiritual. O caminho melhor sempre é o do meio, do equilíbrio. E para isso precisamos nos avaliar, repensar nossas posturas. Há outra questão também a ser levantada: a pessoa pensa positivo, faz tudo "correto" (porque o conceito de correto é bem relativo né?), não prejudica ninguém e mesmo assim "as coisas só dão erradas para ela". Por que Luiz? Pois Bem, no mínimo devem existir crenças limitantes que te bloqueiam. Sendo que essas crenças estão no nível do subconsciente. Por isso, nem sempre nos damos conta. É como se eu fizesse tudo certinho mas no meu subconsciente existe gravado a ideia que a felicidade não é para mim. Logo, eu, mesmo fazendo as coisas "corretas", tendo as oportunidade "certas" inconscientemente eu vou "melar o meio de campo" para que as coisas boas não aconteçam para confirmar minha crenca de que não mereço ser feliz. Luiz, como alguém pode não querer ser Feliz? Como eu disse, essa autossabotagem ocorre no nível inconscientemente. Por isso, precisamos, como eu gosto de falar, "descer as nossas profundidades e resolver nossos monstros internos".

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Não buscamos encontros, buscamos exigências

Você ja percebeu como nós estamos nos relacionando? Ou ao menos tentando nos relacionar?
Por que será que tantas pessoas estão solteiras? Não que exista uma obrigatoriedade do estar com alguém. Apesar da nossa  cultura, educação apregoarem isso. É o modelo colonial ou de comercial de margarina: nasce, cresce, estuda, namora, casa, trabalha, tem filhos e morre. Fora  desse padrão, já imagina os questionamentos  que você causa ou sofre. Mas enfim, voltemos ao foco do texto. A solidão de muitas pessoas devido às suas exigências. Estava essa semana conversando em um grupo de whatsapp e muitas pessoas reclamando estar solteira. Então, levantei a reflexão: percebe que estamos "solteiros" e "reclamamos " mas nós somos responsáveis por isso? Porque você "até quer namorar", "ter alguém" porém ela tem que se vestir de tal forma. E aí começam as exigências: ah, nao gostei do jeito que ele fala. Não  gostei das roupas dele. Não  gostei do jeito dele. Não  gostei dos amigos dele. Não  gostei porque ele não  trabalha. Não gostei porque ele trabalha demais bla bla bla. E dessa forma, não buscamos pessoas. Nós buscamos padrões, perfeições. E por mais modernos que sejamos em pleno século XXI ainda esperamos o "Príncipe encantado" dos filmes, ou o mocinho galã das novelas e filmes. Ou seja, muitas das nossas frustrações amorosas são porque "somos filhos da sessão da tarde e das novelas". Idealizações que nos exigem e nos frustram. No entanto, fico a pensar que o mais prejudicial disso é que nós, agindo assim, não nos permitimos ENCONTRAR o outro. Porque não buscamos encontrar PESSOAS e sim EXIGÊNCIAS. E perdemos a possibilidade de viver encontros. Encontros simples, gentilezas simples que vão se construindo nos ENCONTROS. Encontros esses entre pessoas diferentes, que erram, que não são perfeitas e que se permitem. E aí sim, ele não se veste daquele jeito que eu queria, ele não age daquele jeito que elegi como "certo", porém ele tem tantas outras coisas que me fazem bem por estar aqui nesse "encontro" de vida  comigo. E mais, eu também não sou essa perfeição para exigir do outro isso e ele me aceita nesse "encontro de imperfeitos" para tentarmos viver, escrever algo que não precisa ser eterno, ser casamento. Só precisa mais uma vez se libertar das exigências e tentar!

domingo, 3 de abril de 2016

E essa sinusite?


Lembremos, mais uma vez, que as ideias apresentadas aqui são pautadas na metafísica da saúde. Nessa íntima relação mente e corpo há tanto entendida e assimilada pelos orientais e que, nós, ocidentais estamos nos apropriando aos poucos.

Já percebeu como tem muita gente sofrendo com a sinusite? Essa dorzinha de cabeça logo acima do nariz e que traz consigo obstrução nasal, coriza etc.

De acordo com a linguagem do corpo, a sinusite representa uma grande irritação com alguém próximo a você, do seu convívio diário, podendo ser alguém em casa ou no trabalho, por exemplo.
O contato frequente com a pessoa afetada gera incomodação, então ficamos com raiva, ira. Em seguida, a ira vem das expectativas feita sobre aquela pessoa. Como ela não corresponde (porque a expectativa é sua e não da pessoa), aí vem a decepção, a frustração e, por consequência, a sinusite.

É que o nariz, segundo a linguagem do corpo, representa nossa sensibilidade quanto à aceitação ou recusa de algo ou alguém. (Falei nisso no post anterior quando citei as fossa nasais, lembra?)

E o que fazer?
Bem, se a sinusite surge porque a pessoa não sabe lidar com as expectativas criadas, logo, não crie mais expectativas sobre o outro. Até porque a filosofia já ensina: o tamanho da minha idealização será proporcional à minha frustração. Resumindo, sinusite tem a ver com ira, expectativa e frustração. E isso me faz recordar a famosa oração do hoponopono: "Divindade, limpa em mim o que atraiu essa situação, essa pessoa!". Então, nos libertemos das expectativas e nos relacionemos com o outro na verdade, na verdade dele, na verdade nossa!

Luiz, e quando a sinusite surge na criança?
Pois bem, a psicologia fala que a criança é sintoma dos pais. Essa premissa é muito importante entender. Depois, se a sinusite é uma irritação, uma "inflamação mental" relacionada a alguém próximo, então, normalmente, as pessoas mais próximas das crianças são os pais e/ou cuidadores. Dessa forma, converse com seus filhos que tem muita sinusite. Eles podem está idealizando os pais demais, ou sendo muito frustrados nessa imagem parental. Sim, a "decepção" com a imagem paterna, segundo a Psicanálise, é necessária que aconteça. Contudo, é preciso atentar para a frequência dela.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A gripe e a metafísica da saúde

Segundo a Metafísica da Saúde ou a Linguagem do Corpo, a ligação mente e corpo é tão forte que toda doença é criação da nossa mente e de nossas incongruências. Assim, é muito importante usarmos a doença como mais um meio de autoconhecimento. E, dessa forma, aprendermos as correlações da mente e do corpo e fazermos um trabalho preventivo e evitarmos adoecer. Ao menos, evitarmos o avanço das doenças já pelos primeiros sintomas. Enfim, conhecimento é poder. Então, acessemos esse poder a nosso favor.

A gripe
Por que as pessoas gripam? O que a metafísica da saúde fala sobre a gripe?

Bem, antes de falar propriamente da gripe é preciso entender que as nossas fossas nasais são o nosso primeiro contato com o meio externo. É o local da entrada e saída de ar. Sendo assim, problemas nessa região (gripe, coriza, espirro, nariz entupido), de modo geral, revelam dificuldades de lidar com o ambiente externo onde estamos ou trabalhamos. Dificuldade de lidarmos com opiniões e sugestões dos outros e, também, dificuldade de absorver o novo, a novidade.

O nariz entupido surge quando há um conflito entre o que você sente e o que as pessoas falam. Diante da dificuldade de absorver suas expectativas e o negativismo alheio, então você "entope" seu nariz. A coriza é bem interessante. Ela costuma ser considerada suas lágrimas pelas vias nasais. São sinais de que você está com muito conflito guardado e como não consegue externar isso com palavras, sai pelo nariz "as suas lágrimas".

A gripe, ainda dentro dessa reflexão sobre fossas nasais, revela dificuldade de lidar com o ambiente externo. Dessa forma, a gripe revela dificuldades de aceitar mudanças. Coisas que você não está tendo habilidade para lidar. É tanto que as pessoas "gripáveis" são pessoas que se contaminam muito com a negatividade alheia, com o pessimismo. Justamente, por não saber lidar com as situações externas e opiniões diferentes. A gripe pede o quê? Vitamina C e cama. Não é esse o ditado? Pois bem, esse "repouso" é uma fuga inconsciente que a mente arruma para que você se afaste daquela situação, pessoa ou momento. É a pausa que você precisa dar mas não quer fazer. Então, a mente diz "ele vai parar, quer ver?" Porque a gripe é esse congestionamento de ideias e afazeres com que você não consegue lidar e vai ter que parar e rever posturas e situações.
Lembre-se, segundo a Kabbalah "nada é por acaso" e o filósofo Anaxágoras dizia "tudo participa de tudo. Nada está isolado". Assim, saiba que a relação mente e corpo é muito mais forte do que imaginamos. Faça um teste. Da próxima vez que você tiver esses sintomas, verifique essas relações.
E boa sorte!
Beijos!

terça-feira, 29 de março de 2016

Qual a orientação do dia? Carta do Enforcado


Acredito muito numa visão holística do homem. Nesta visão concebo o homem em todas as suas áreas: física, mental, corporal e, também, espiritual. Como todos sabem, eu me acidentei. Não viajei. Fiquei em casa. Farei uma cirurgia essa semana. Então, escolhi me aquietar. Evitar sair. Ontem. Só ontem senti minha vibração energética voltar ao seu estado normal. Estado esse que estava distante há dias. Enfim, estudo tarô há um tempo. Mas sempre precisamos estudar mais e mais. Então, hoje pela manhã fui pedi uma orientação às cartas. Pois sou fascinado por esse oráculo que sabe tudo, tudo responde, acerta e bem orienta. E eis que saiu a carta: o Pendurado.

O Pendurado ou Enforcado

Essa carta fala de sacrifício, de espera, de revisão de Vida. Nela encontramos um ser mitológico. Odin. Pendurado na Árvore do mundo por 9 dias para obter a sabedoria das runas. Isso corrobora a mensagem da carta: é tempo de esperar, de deixar que a vida se reorganize. É tempo de suspender algumas ações. Veja que o Enforcado está com o corpo suspenso, com as ações físicas suspensas. Esse é o tempo de refletir, rever paradigmas. E muitas vezes "parar" é um sacrifício né? E essa carta também fala disso: renúncia, sacrifício. Muitas vezes necessários para se alcançar a sabedoria, as soluções dos problemas.

Você ja viu a vida de cabeça para baixo? Talvez não precise tanto, mas a iconografia dessa carta já nos chama pela metáfora que é tempo de ver as coisas de uma maneira nova, diferente. Quando a carta do Enforcado surge na maioria das vezes é um prenúncio de sabedoria, felicidade, algo muito bom para acontecer, no entanto, como a própria imagem revela vai ser pedido um sacrifício.

Por fim, essa é uma carta que nos estudos sempre falam que é uma carta paradoxal. Sabe quando você está na dúvida de algo a fazer? Se liga e pede uma pizza ou se vai para cozinha e enfrenta fazer o almoço? Pois bem, você terá êxito, nessa carta, fazendo o oposto, o fora da lógica, o contrário. É o ver a vida por outros olhos nem que seja "de cabeça para baixo" kkkkk.

Para você que ficou interessado, posso tirar cartas para você online e presencial. Entre em contato e agendamos horários e valores.
Luiz Carlos Filho (81)-9-9708-6751 - tim e whatsapp.

Beijos e Gratidão, Gratidão, Gratidão!

sábado, 26 de março de 2016

O adoecer e suas reflexões


Diante mão, aviso logo que talvez você não goste desse texto. Ache-o exagerado. Loucura, babaquice. Ok. Dou a você duas opções: 1) pare de ler agora e mude para uma outra página da internet; 2) permita-se despreender dos preconceitos e leia o texto até o fim.
Ficou curioso? Então, vamos lá!
Você já refletiu sobre o que o adoecer provoca na gente? Certamente não. Porque do lado de cá, nós Ocidentais, perdemos a noção da ligação íntima entre mente e corpo. Assim, quando adoecemos queremos expulgar aquilo de nós para rapidamente voltarmos ao prazer, ao hedonismo. E terminamos por não nos conhecer.
1)Pois bem. Adoecer nos leva a "parar". A mudar nossa rotina. É algo que chega "sem avisar" e nos desestabiliza justamente porque perdemos o controle de nossas vivas que tanto lutamos para ter. Sim, de acordo com a Metafísica da Saúde, a nossa mente "tem diferentes níveis, mas não tem limites". Então, muitas vezes "criamos" inconscientemente aquela doença justamente porque nosso corpo precisa parar, descansar, cuidar-se e no afã dos workaholics da vida, de ter que ter dinheiro, de que "sou insubstituível", eu não posso parar bla bla bla... A mente percebendo nosso corpo, desejos e intenções nos permite adoecer e, assim, "pararmos".
2)Adoecer nos tira de nosso egoísmo. E nos coloca numa atitude de necessidade, de humildade, de pedir ajuda ou melhor de se permitir ser ajudado. E como falei acima nosso desejo de controle, nosso Ego não gosta nada disso. E saímos com as célebres frases: "quero ficar bom logo porque não quero/gosto de dar trabalho a ninguém" ; "odeio ficar doente" bla bla bla. E tudo isso é o nosso Ego gritando porque não queremos ser ajudado, reconhecer que estamos sem controle etc. Sendo assim, da próximo vez que adoecer reflita sobre esses paradigmas e se permita. Afinal, há uma lição ai para ser aprendida. E a situação só vai mudar, quando você aprender a lição.
3)Segundo a Psicossomática ou, também conhecida como Metafísica da Saúde ou, ainda Linguagem do Corpo, tudo é uma criação da nossa mente mediante a relação íntima entre mente e corpo. Assim, ao adoecermos muitas vezes preferimos a condição de vítima: "foi culpa de fulano" ; "foi culpa da comida" ; "foi culpa do mosquito" ; "Deus quis assim" e entramos num vitimalismo sem fim. E não nos responsabilizamos pelas nossos atos, desejos e pensamentos. Pois saiba que toda doença tem uma relação com o corpo e a mente. E nós criamos tudo. Vou dar um exemplo meu. Todos devem saber que me machuquei (vou explicar depois num áudio ou vídeo) mas enfim. Arranhei feio os dois joelhos. Pela Metafísica da Saúde, problemas na área do joelho é difiiculdade de ser flexível. Já que o joelho faz a rotação das pernas. Pois bem, eu estava sendo bastante inflexível com algumas ideias e posturas. Então, catimbum! Machuquei os joelhos! Ok. Luiz, mas você não poderia ser mais flexível sem passar por isso? Sim, claro. Por isso, temos a necessidade da meditação como encontro consigo, das auto análises como conhecimento e, assim, revermos e mudarmos as attitudes e paradigmas. No entanto, se perdemos isso, a mente tratará de nos lembrar de alguma forma.

Por fim, adoeceu? Tome remédio, descanse, cuide-se, mas lembre-se de uma auto análises e de uma nova relação com o adoecer e esse tempo.
Melhorias!
Beijos!
Luiz

quinta-feira, 17 de março de 2016

De repente.... Sede de ti!

Dizem que as melhores coisas da vida acontecem de repente. Assim, sem a gente programar. Tá certo, isso é meio clichê, mas foi isso mesmo que senti na segunda vez que nos vimos. Até porque essas coisas clichês não combinam mais comigo. Sei lá. Parece que meu coração foi ficando envelhecido diante das teias ilusórias da paixão. Isso, teias que me prendem, me enlaçam, me confundem, porém me definem também. Eu estava cansado. Voltando para casa. Andando pelas calçadas de uma rua sem fim até chegar perto do meu cantinho. Peguei outro caminho. Algo meio inconsciente. Perto do barzinho na esquina da rua, encontro meu amigo, Fabricio, e seus eternos amigos-tira-colo. Sentei um pouco. Conversamos um pouco. E no meio da conversa ele solta: “ele está chegando por aí. E eu vi que você não tirou os olhos dele no último encontro nosso!” Aiiiiiii. Fiquei com vontade de bater em Fabricio, depois com vontade de bater em mim, nessa minha transparência (risos tímidos e com raiva). Depois de um certo tempo, levanto da mesa. Vou até o caixa. Pagar minha conta. Precisava ir embora. Ao voltar para mesa. Vejo você conversando com Fabricio. Tento disfarçar o sorriso nos lábios, a frieza na barriga, o brilho nos olhos. Se o corpo fala, o meu grita quando te ver. Não gosto disso. Fico muito entregue, sei lá! (Risos com raiva de novo). Vou andando bem devagar. Percebendo os detalhes. Contemplando-te em cada milímetro. Dessa vez seus cabelos estavam soltos. A camisa escura contrastava com sua pele clara e deixava aparecer um pouco mais de seu corpo. Era algo meio misturado, andrógino. Às vezes, forte. Outras, fraco. No entanto, sempre belo. Era esse misto-mistério que mais me atraía em você. A parte mais linda foi quando você me viu. Sorriu. Meio de lado. Um sorriso mistério encoberto pelos seus cabelos que escondiam a verdade da alegria do encontro de nossos olhos. Você virou as costas. Continuou conversando. Mexeu os cabelos. Mostrando a nuca. Levantando os braços. Revelando a parte mais bela do seu corpo: os sinais. Cheguei perto. Te dei um cheiro. Conversamos um pouco. Nos afastamos. Só os corpos. Pois ao longe nossos olhos eram só encontros. Sorrimos de longe, de perto. De lado, de frente. Até que nos beijamos mais uma vez. Um beijo que veio em meio a um silêncio. Contudo, muitos risos e olhares cúmplices. Voltei para casa. Em mim ficaram as marcas de sua timidez, de seus sorriso e de sua vontade de mim. E antes de dormi, de deitar, fui até a cozinha. Estava com muita sede, mas não estava calor. Bebi água. Mas a sede não cessava. Fechei a geladeira. Sorri e voltei para minha cama solitária. Pois ali, descobri que dormia feliz pois tinha, na verdade, sede de ti.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Como você lida com seu corpo?


Sofremos muito com a separação da mente e do corpo feita por Platão e absorvida é endossada pelo Catolicismo. Imagine que foram anos e anos repudiando e "demonizando" o corpo. Desse modo, é quase natural, termos uma relação de negação, de distanciamento ou até de "não nos relacionarmos" com nosso próprio corpo. Você já parou para pensar que a maioria dos palavrões estão relacionados ao corpo? Tipo, você quer xingar alguém, brigar, extravasar raiva aí você diz: "vai tomar no cu!" (Uma parte do corpo), "porra, fulano!" (Algo que sai do corpo), "caralho" (parte do corpo), enfim, não vou encher esse texto de palavrões kkkk mas veja como o corpo está associado com algo ruim, sujo, perverso e pecador! Dai não me espantam pessoas que não conhecem seus corpos. Não conhecem suas zonas erógenas. Pessoas que não conhecem sua força e suas limitações corporais. Sendo assim, fico impressionado como as artes - vide teatro e dança (as que eu pratico, mas existem outras tá!) tem a capacidade de nos reconectar com nosso corpo. E eu convido você, que não faz exercício físico (porque muitas pessoas vão à academia no automático e por modismo, mas não acessam seus corpos, né?), atividade artística, a se descobrir pelo seu corpo, a se conectar com seu corpo. O segundo momento dessa reconexão será o cuidado com o corpo, entrando aí no âmbito da alimentação. O terceiro momento é o expandir suas possibilidades de expressão. Sim, você pode aprender novos modos de andar, de correr e assim expandir seu conhecimento corporal e se tornar mais flexível, no mínimo. Como diz a Louise Hay, o amor próprio é a base de tudo é esse amor passa pelo cuidado com o corpo. Termino citando uma frase de Klaus Vianna: "o trabalho corporal tem uma dimensão terapêutica na medida em que toma o corpo como referência direta de nossa existência mais profunda."
Beijos
E gratidão!

segunda-feira, 7 de março de 2016

Teatro + Psiclogia = minha cara!

Tudo bem pessoas?
Estou aqui no meu segundo texto deste blog! Ebaaaa, estou conseguindo kkkkkk!
Antes de relatar a surpresa boa de hoje, preciso fazer um momento flashback direto do túnel do tempo. Bem, desde pequeno sempre gostei de teatro. Fazíamos peças infantis em toda festa familiar. Eu e meus 5 primos. Sim, éramos seis. Quase nome de novela kkkkk. Depois comecei a fazer teatro na igreja. E depois parei porque queria fazer vestibular para isso e escutei a frase mais comum da família tradicional brasileira: "vai fazer teatro não, só tem puta, frango e maconheiro!" Dita pela minha linda mãe. Desculpem os palavrões mas quis manter a veracidade das palavras. Enfim, por causa do meu lado extrovertido e cheio de "mungangas" (tecla sap = caretas) kkkk, muita gente dizia: "vai fazer teatro". E eu fui adiando. Tinha meus medos e receios. Até que depois de formado em Psicologia comecei a fazer cursos de iniciação ao teatro. Lembro-me da minha primeira motivação: eu queria usar o teatro como forma de autoconhecimento para mim, como ferramenta de encontro comigo, de melhoramento. Não, eu não queria ser ator. Mas queria me permitir nesse mundo mágico e me encontrar e ver outros "luizes". E né que deu certo!?!!Hoje, sou ator. Sou psicólogo. E a cada texto, cada exercício, cada oficina, cada laboratório eu, Luiz, não consigo me desvencilhar desse encontro com meus sentimentos, meus medos, receios, minhas conquistas diante de cada personagem. Sim, concebo um teatro muito entrelaçado com a vivência do eu. Um teatro psicológico e corporal. Porque não dá para dividir mente e corpo né? (Mas isso é outro post kkkk). Sim, e a surpresa de hoje? Vamos lá. Fui convidado (e hoje foi o dia da reunião) para ensinar uma disciplina de Psicologia de Teatro num curso da cidade do Recife. Já deu para imaginar minha alegria e minha gratidão né? De novo estou eu, fazendo e trabalhando com as coisas que gosto: psicologia e teatro. E pensar que ontem estava revendo anotações de um curso de teatro que fiz em 2014 onde o professor dizia: "A maturidade do ator tem a ver com a maturidade da vida dele". Então, que venham mais experiências teatrais para vida e mais experiências de vida para o teatro.
Gratidão!
Beijos!
Luiz!

domingo, 6 de março de 2016

Estou aqui!

"O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo". (Carl Rogers) Olá, tudo bem? Começo com essa frase de Rogers para explicar que estar num blog (de novo, mais uma vez, novamente kkkk) é aceitar meu desejo de compartilhar sempre. Então, estou aqui (título dessa postagem) para dizer que começo mais um blog, com o intuito de fazer desse local um momento de partilha, de pluralidade. "Luiz, você deveria falar apenas de um assunto!", ok. Gratidão pela opinião. Mas falarei de vários assuntos, ciente da pluralidade do ser humano e, assim, da minha também, seguirei o fluxo da consciência e da intuição. Logo, não estranhe se um dia eu falar de artesanato, no outro de psicologia, no outro de teatro, no outro não falar nada! Enfim, vou assumir a verdade de quem sou para me mostrar a um outro ser livre e plural que me lê aí deste lado. Bem, começo organizando o planner. Quem me conhece sabe o quanto gosto de canetas, lápis, papel, agendas. Então a foto que você vê é real. É meu planner. (Ah, sou louco por fotografia e ainda faço um curso!). Fico por aqui dizendo-te "seja bem-vindo" e se você não procura perfeição e humanidade em ser você mesmo, então pode entrar, puxar uma cadeira e sentar para conversarmos. Muita Luz! Luiz.